Simplificar a Alimentação: alergia à soja

A "dieta" que tenho feito veio confirmar que sou realmente alérgica à soja... daqui para a frente não irei comer nada que contenha soja mas vai ser um desafio difícil porque adoro chocolate e a maioria tem soja, como acontece com o Twix, um dos meus preferidos... Para além disso sou fã de pratos vegetarianos e muitos deles são à base de seitan ou o tofú, nem gosto de comer sushi sem o wasabi misturado no molho de soja...
 
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Mesmo assim claro que é mais fácil evitar a soja do que o glúten, neste último caso não resta muito além da carne, peixe, verduras e fruta.


E tu, também sofres de alergias alimentares?

Vencedora do Sorteio: Conjunto de Pó Compacto e Brilho de Lábios Lisette Watkins

Finalmente vamos conhecer o resultado do sorteio realizado em parceria com o blog Cheirinho a Beleza. Desta vez demorou um pouco mas vamos já ouvir o rufar dos tambores!

Entre todas as participações, foram validadas 42 e a vencedora foi escolhida com recurso ao random.org

E quem irá receber este conjunto de beleza?


Parabéns Maria João Lourenço!

Agradeço às restantes meninas a sua participação e fiquem atentas! Mais passatempo surgirão ;)

Dieta sem Glúten: Dia 3

Ontem foi feriado e eu decidi aproveitá-lo para dormir mais um pouco. Restou, por isso, pouco tempo para tomar um bom pequeno-almoço por isso cingi-o a um iogurte grego de maracujá.

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Combinei almoçar com o meu irmão e o meu namorado num restaurante que serve comida japonesa e chinesa. Pesquisei sobre como fugir ao glúten num restaurante destes e concluí que o sushi não deverá ter glúten, excluindo o que contém delícias do mar.
Cheguei ao restaurante mentalizada para comer apenas sushi. À medida que vou conversando e comendo sinto que há alguma coisa que não está a correr bem. Estou a ficar mal disposta e sinto a garganta a apertar um pouco. Uma vez que estou apenas a comer sushi de salmão e frutas demoro algum tempo a perceber o que poderá estar a causar-me má disposição...
A razão era óbvia… o molho de soja por onde passo todos as peças de sushi, antes de as saborear.

Se tinha alguma dúvida relativamente à minha alergia à soja, dissipou-se de vez. A partir de hoje não irei comer mais nada que contenha soja, o que poderá parecer muito mais fácil do que realmente é. Muitos dos produtos que compramos contêm lecitina de soja (E322), pois é utilizado pela indústria alimentar como regulador de acidez...
 
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Aproveitei a tarde para ir visitar a exposição de Andy Warhol e passeei ainda bastante num jardim de Lisboa. Mesmo com tanta caminhada, ao lanche só tive vontade de comer uma taça de morangos e tomar um café. Entretanto a má disposição do almoço foi passando e ao jantar comi salmão grelhado com batata cozida, regado com azeite.

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Pela hora de deitar já sentia alguma fome então experimentei umas bolachas que encontrei no hipermercado Continente, de arroz e chocolate.

No terceiro dia, conclui que:
  • Ao simplificar bastante a alimentação é mais fácil perceber o que nos cai mal: as bolachas que comi no primeiro dia e o molho de soja que ingeri com o sushi foram o suficiente para perceber que sou alérgica à soja.
  • Independentemente de ser ou não intolerante, ou sensível, ao glúten, desde que tenho evitado alimentos com trigo ou derivados sinto-me muito mais leve. O problema é que também me sinto um pouco deprimida… parece que a comida não tem tanto sabor e a massa está a fazer-me falta...

Dieta sem Glúten: Dia 1

Levanto-me apressada depois de ter adormecido após desligar o alarme, arranjo-me e quando chego à cozinha apercebo-me que o meu pequeno-almoço não pode ser o de sempre… Os cereais deixaram de ser opção, ou pelo menos os que tenho cá em casa. Comi um iogurte natural e três bolachas de milho. Quase nada comparativamente ao habitual, tenho a certeza que vou morrer de fome pela manhã!

Com medo disso e imaginando a dificuldade que iria ter em encontrar alimentos sem glúten na faculdade, fui até a um supermercado comprar umas bolachas para o lanche. Num corredor inteiro havia apenas uma opção de bolachas sem glúten e eram precisamente as mais caras, uns 2€ por pacote. Para além disso reparei que tinham soja mas decidi arriscar.

Meio-dia. As opções para o almoço são pastéis de bacalhau, empada de frango, carapau grelhado e crepes recheados de espinafres. A única refeição completamente livre de glúten eram os carapaus, peixe que não aprecio… Optei pela empada de frango com arroz e salada mas antes comecei a refeição com uma sopa, na esperança de não ter farinhas para engrossar. No prato principal comecei pelo arroz e salada, talvez de estômago mais cheio não caísse na tentação de comer a empada já que a minha ideia passava por comer apenas o recheio, o frango e os cogumelos. Mas não consegui resistir...
Depois, em vez de ir tirar um café à máquina, tomei um no final da refeição. Tinha lido que, muitas vezes, para o café ser mais barato misturam-no com produtos que contêm glúten por isso não arrisquei…

Ao lanche, comi uma banana, três bolachas e um iogurte natural. Passado pouco tempo, senti a barriga a inchar e senti-me agoniada durante algum tempo. Suspeitei das bolachas por conterem farinha de soja.

Ao jantar comi um pouco de entrecosto com arroz e, no fim, uma fatia de queijo artesanal.
Na ceia, uma chávena de chá e uma fatia muito fina de um bolo caseiro de laranja (sim, com farinha de trigo mas foi feito hoje pela minha mãe... como resistir??)

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Neste primeiro dia de dieta sem glúten senti duas grandes dificuldades:

1. No supermercado encontrei apenas um produto sem glúten e, por coincidência, com soja. Provavelmente nos hipermercados vou encontrar mais opções mas será que não terão também farinha de soja a substituir a de trigo?

2. Como resistir aos lanches dos meus amigos, bolachinhas e bolo, tudo carregadinho de farinha de trigo??

O meu novo desafio: dieta sem glúten!

[Hypescience]

Por mero acaso estava a ler um artigo quando me deparo com alguns dos sintomas da doença celíaca:
  • Distensão abdominal e dor
  • Fadiga
  • Dores ósseas, articulares ou cãibras
  • Formigueiro ou dormência nas mãos e pés
  • Aftas recorrentes
  • Prisão de ventre ou diarreia

Fui pesquisar sobre a doença celíaca e os sintomas acima forma os que mais me chamaram a atenção porque sofro de todos estes com alguma frequência… será possível ter desenvolvido alguma sensibilidade ao glúten?! Falei com uma amiga médica que me aconselhou experimentar uma dieta sem glúten durante duas semanas para ver se sentia alguma melhoria destes sintomas.

Basicamente, numa dieta sem glúten, excluem-se todos os cereais que o contêm (trigo, cevada, centeio e aveia, por contaminação cruzada) e seus derivados. Portanto estão proibidos os seguintes alimentos:
  • Pão que contenha trigo, cevada, centeio ou aveia
  • Bolos e bolachas
  • Iogurtes com cereais
  • Massas
  • Pizza
  • Lasanha e Canelones
  • Alimentos com farinha de trigo, cevada, centeio ou aveia
  • Sopas de Pacote
  • Panados
  • Farinheira e Alheira
  • Delícias do Mar
  • Molho de soja

E existem ainda outros alimentos que poderão conter glúten:
  • Broa de Milho
  • Queijos industriais
  • Iogurtes de aromas ou pedaços
  • Leite achocolatado
  • Enlatados
  • Fiambre, presunto e chouriço
  • Patês
  • Polpa de Tomate
  • Caldos de carne e de peixe
  • Temperos industriais (ketchup, maionese, mostarda, etc.)
  • Compotas de fruta
  • Chocolate
  • Fruta em calda
  • Gelatina
  • Produtos de soja
  • Natas, manteiga, margarina e banhas industriais
  • Batatas fritas de pacote
  • Refrigerantes e sumos concentrados
Eu não conheço nenhuma pessoa celíaca e, portanto, não tinha consciência da dificuldade de seguir uma dieta sem glúten principalmente quando se fazem algumas refeições fora de casa… Para quem tem de seguir uma dieta tão restrita, a melhor solução será levar refeições feitas em casa para ter a certeza que nada do que é comido, mesmo que à partida seja um alimento sem glúten, esteja contaminado por esta proteína.

Vou então começar a evitar o glúten amanhã e terminarei este desafio no dia 7 de Maio. Até lá irei tentar manter um registo diário das minhas refeições e outras informações que ache úteis partilhar!

Reflexão sobre estratégias para poupar dinheiro

Este mês já experimentei duas estratégias para poupar dinheiro - esta e esta - ponderei sobre os aspectos positivos e negativos de cada, verifiquei quanto conseguia poupar em cada um dos casos e cheguei a uma conclusão: vou regressar à primeira opção!
 
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A estratégia que consiste em pôr de parte as moedas de 1 e 2 euros começou por ter algum impacto. Para além de poupar diariamente (é necessário retirar, todos os dias, as moedas referidas da carteira e pô-las num mealheiro), o facto de gastar tanta nota obrigou-me a ponderar bastante cada compra que fazia. No entanto, aos poucos, esse efeito foi-se desvanecendo e ficou apenas gravada a regra de colocar as moedas de parte. 
Passadas umas semanas tenho de dar razão à Sandra D. que, num comentário, referiu que desta forma o dinheiro “fugia” da conta. Na altura não me apercebi do real impacto que isso poderia ter mas hoje, ao ver a minha conta à ordem, fiquei com dores de cabeça. Acho que nunca "gastei" tanto como no último mês ou pelo menos aparentemente. Claro que parte desse dinheiro está convertido em moedas (muitas mesmo) no mealheiro mas o “buraco” na minha conta bancária deixa-me deprimida. 
 
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Decidi então voltar à primeira estratégia: deixar o cartão em casa e fazer um levantamento no início de cada mês e por uns 20€ na carteira por semana, limitando as refeições fora e cafés a esse número.

E regressando à questão do registo diário dos gastos... nem sei como não nos ocorreu isto! Agora, em qualquer compra feita, dão-nos factura por isso basta guardá-las e anotar tudo num bloco pelo final do dia...  Assim não escapa nada!

Próximo Desafio: Metropolitano de Lisboa

Passaram talvez uns 15 dias desde que aqui escrevi mas hoje retorno com algumas novidades. Lembram-se deste post?

Quando o escrevi, faltava-me ultrapassar um grande desafio relativamente a pontes: a ponte 25 de Abril. Já tinha conduzido em algumas, relativamente bem, mas mesmo assim não acreditava que algum dia viesse a ser possível. Sentia-me até um pouco tonta quando escrevi sobre isso, pensava “conduzir na ponte 25 de Abril? A quem é que eu quero enganar?!?!!”.

Mas a verdade é que já consegui! Desde então já conduzi umas cinco vezes e, pondo de parte alguma ansiedade, principalmente entre a metade e os 3/4 do vão, até correu bastante bem. 


Como me preparei para enfrentar esta fobia?

Como sabem fui utilizando imagens da ponte para dessensibilizar e fui tentando conduzir em pontes mais baixas e de menor extensão. Mas outra coisa que acho que ajudou bastante foi a postura que decidi ter relativamente a este desafio nas últimas 24 horas antes da travessia. Decidi fazer uma coisa bem diferente do habitual. Em vez de me preparar psicologicamente, mentalizei-me que não ia conduzir sobre a ponte. Isso mesmo! Portanto, se não ia a lado nenhum, não tinha de me preocupar com o dia seguinte. Acho que desta forma evitei a evolução de uma bola de neve para uma bola gigante que me bloqueia. 

Durante o caminho até à ponte convenci-me de que ia apenas guiar até lá e antes de fazer a travessia, trocava de lugar com o meu namorado. Evitei assim a alteração para uma respiração mais rápida e o acelerar do coração. Assim que entrei na ponte propriamente dita pensei apenas que a qualquer momento que me sentisse mal encostava o carro e trocava de lugar (eu sei que é proibido parar na ponte mas penso que ter um ataque de pânico insere-se na definição de situação de emergência! Antes parar o carro que causar um acidente…).

Até meio da ponte lá fui andando, relativamente bem. Quando me aproximava mais do final, comecei a ficar ansiosa porque parecia que estava quase do outro lado mas, ao mesmo tempo, não havia maneira de lá chegar. Os segundos começaram a parecer bem maiores e comecei a sentir o corpo mais tenso e a respiração mais rápida. Pedi ao meu namorado para colocar a mão dele em cima da minha, que estava na manete de mudanças, e acalmei um pouco com o toque dele. Assim que dei por mim estava a sair da ponte e a emoção que senti foi tão intensa que enquanto conduzia só queria saltar ao mesmo tempo e chorava de alívio. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida!

Entretanto já atravessei a ponte mais umas vezes e no final deste mês vou repetir a proeza! 

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Há poucos dias decidi utilizar o mesmo método para recomeçar a andar de metro. Já coloquei uma imagem do interior de uma carruagem do metro no meu ambiente de trabalho, já comecei a andar de metro com o meu namorado e, entretanto, fiz o passe para andar com ele todos os dias. O desafio final vai ser andar de metro “sozinha”. Vamos lá ver como isto corre…

Giveaway: Massas – Receitas Rápidas, Fáceis e Económicas

Depois de umas mini férias, já regressei às arrumações e encontrei mais um livrinho repetido, desta vez de receitas, que será oferecido à primeira leitora que se mostrar interessada! 

O pequeno livro Receitas Rápidas, Fáceis e Económicas de Massas faz parte de uma colecção editada pelo jornal Correio da Manhã e possui 24 receitas de Massas. 



Alguém interessada? 


(Mais uma) História de um Peso Iô-Iô

Há uns dias atrás, uma leitora pediu-me para contar como foi o meu percurso de dietas ao longo do tempo, como ganhei e perdi peso. Acho que a maior parte de nós, em algum momento da vida, já esteve infeliz com o seu peso… A minha história é, provavelmente, igual a tantas outras mas se eu conseguir ajudar uma só pessoa, já valerá a pena tê-la partilhado convosco!

Então, aqui vai…


Até aos meus 19 anos, sempre tive um peso normal para a idade e altura mas sentia-me gorda junto das minhas amigas. Elas estavam em forma e eu não. Sempre tive uma tendência para acumular os excessos na zona da barriga e isso era, sem dúvida, aquilo que mais me incomodava no meu corpo. Nunca gostei de correr nem de jogar futebol, as atividades mais frequentes nas aulas de educação física.

Olhando para trás, sei que parecia ser uma pessoa bastante confiante mas isso não reflectia de todo a forma como eu me sentia. Pequenas brincadeiras inocentes de amigas ou piadas de namorados iam fazendo alguma mossa. Lembro-me de expressões e frases completas, ditas há mais de 10 anos, como se as tivesse ouvido hoje.

Entretanto, por volta dos 20 anos terminei uma relação que me fez bastante mal. Saí dela deprimida, com uma auto-estima horrível e com mais medos que sempre. Durante algum tempo achei que tinha sido a pior experiência da minha vida…
Por conselho de alguns amigos e da minha então psicóloga, inscrevi-me na yoga. Sempre gostei de fazer ginástica e sempre tive muita elasticidade. Adorei a experiência e, além disso, trouxe-me uma paz que nunca tinha tido, o que me permitiu conhecer-me melhor.
No início da prática, era tão ansiosa que nem conseguia fazer os últimos 15 minutos de relaxamento mas, aos poucos, a mente foi cedendo e depois bastava entrar na sala de yoga para entrar, automaticamente, num modo zen.

A prática de yoga levou-me a outra fase da minha vida. Quando era miúda, era fascinada pelas artes marciais e pela escrita japonesa e chinesa. E, ao conhecer-me melhor e ao redescobrir as coisas que gostaria de fazer, inscrevi-me no karaté. Comprei o kimono com a certeza de que iria adorar as aulas. Dei tudo por tudo desde a primeira aula e, passados três meses tinha o corpo com que sempre tinha sonhado, apesar disso nunca ter sido uma das razões para me inscrever. Treinava três vezes por semana, cerca de 1h30 e durante os restantes dias, praticava em casa as katas. Perdi mais uns 8 quilos (já tinha perdido algum peso antes com a prática da yoga), passei a vestir calças número 34 e 36, estava em forma, sem músculos em excesso, mas com tudo no lugar. Esse resultado extra soube-me mesmo muito bem. Ganhei um novo ânimo e adorava ir às compras, parecia que a roupa tinha sido toda feita à minha medida!

Passados uns seis meses, comecei a namorar com um rapaz que conheci nos treinos. Não tinha conseguido confiar em mais ninguém até então e com ele passei momentos muito felizes da minha vida. Tinha perdido as minhas duas avós há pouco tempo e, como que para balançar esses momentos mais tristes, recebi uma força muito positiva na minha vida. Estivemos juntos ainda algum tempo mas, infelizmente, não soube respeitar o espaço que ele precisava ou talvez as nossas personalidades não fossem compatíveis... A separação foi bastante dolorosa para mim e foi na comida que encontrei o meu único consolo. Nos três meses seguintes comi de uma forma desenfreada e ganhei 20 quilos. Tinha consciência (será?) do mal que estava a fazer ao meu corpo mas preferia acalmar a minha dor. Para além disso, desisti do karaté e deixei praticar yoga.
Passaram alguns anos até ao dia de hoje. Desde então já perdi uns 12 quilos. Foram perdidos de uma forma gradual com alguma reeducação alimentar e aulas de aeróbica/step. Agora tenho oscilado um pouco entre os 62-65 quilos mas, de qualquer forma, o objectivo nunca será regressar aos 50 kg. Sentia-me bem mas não é um peso saudável, tendo em conta a minha altura (1,69 cm).

Neste momento, já não penso tanto no peso como uma referência, prefiro antes concentrar-me em ficar em forma e manter-me saudável. Essa é a minha motivação mas cada um deverá estabelecer os seus objetivos pessoais, o mais importante é que sejam, de facto, bastante motivantes para que funcionem como um poço de força e energia positiva, para que a motivação não esmoreça.