Conhecem aquela expressão de ‘o difícil é começar’?
Eu senti-me assim sempre que tentei destralhar o meu quarto. O desafio parecia ser tão grande que nem sabia por onde começar. Por vezes, apenas mudava a tralha de sítio. Outras vezes até me sentia motivada para destralhar a sério mas, quando começava a agarrar nos objectos para me livrar deles, surgiam-me logo várias razões pelas quais fazia sentido guardá-los. Por isso, o desafio foi sendo adiado.
Entretanto, mudei um pouco a minha abordagem. Por exemplo, quando quero organizar o meu guarda-roupa já não o faço sozinha. Peço ajuda a uma amiga ou ao meu namorado porque já sei que sozinha vou ficar na mesma, volto a arrumar tudo, trocando apenas as posições. A pessoa que está ao nosso lado a ajudar-nos funciona como a parte racional e fria que não conseguimos ter nesses momentos e chama-nos à razão.
Há uns dias, o meu namorado descobriu a minha leitura, Winning the Clutter War, e ficou bastante perplexo. Não percebia por que razão precisava eu de um livro para deitar coisas fora. Afinal, se eu queria o quarto arrumado era necessário isso mesmo: deitar fora aquilo que não preciso e organizar o resto.
Eu senti-me assim sempre que tentei destralhar o meu quarto. O desafio parecia ser tão grande que nem sabia por onde começar. Por vezes, apenas mudava a tralha de sítio. Outras vezes até me sentia motivada para destralhar a sério mas, quando começava a agarrar nos objectos para me livrar deles, surgiam-me logo várias razões pelas quais fazia sentido guardá-los. Por isso, o desafio foi sendo adiado.
Entretanto, mudei um pouco a minha abordagem. Por exemplo, quando quero organizar o meu guarda-roupa já não o faço sozinha. Peço ajuda a uma amiga ou ao meu namorado porque já sei que sozinha vou ficar na mesma, volto a arrumar tudo, trocando apenas as posições. A pessoa que está ao nosso lado a ajudar-nos funciona como a parte racional e fria que não conseguimos ter nesses momentos e chama-nos à razão.
Há uns dias, o meu namorado descobriu a minha leitura, Winning the Clutter War, e ficou bastante perplexo. Não percebia por que razão precisava eu de um livro para deitar coisas fora. Afinal, se eu queria o quarto arrumado era necessário isso mesmo: deitar fora aquilo que não preciso e organizar o resto.
Para além de não perceber como existia
um livro que explicasse isso, ainda se questionava de como era possível ter tanta
página! Eu tentei explicar-lhe que, apesar de ter o quarto caótico,
não é assim que eu o desejo ter e que se não está arrumado é porque não
sei o que hei-de fazer! Ele pensava que eu não me importava com a
desarrumação e por isso é que o tinha assim. E como assim, não sabes o
que tens de fazer?! And so on. Não nos entendemos.
Talvez existam pessoas que, por instinto, são arrumadas e organizadas e outras desarrumadas, com tendência para o caos...
Talvez existam pessoas que, por instinto, são arrumadas e organizadas e outras desarrumadas, com tendência para o caos...
E os três objectos de hoje foram:
- Cerca de 12 cartões, uns de lojas que já não existem, outros de lojas que já não visito e outros fora da validade. Tudo cortadinho e deitado no lixo.
- 4 caixas que vêm com a surpresa nos ovos de chocolate. Guardei-as porque pensei que pudesse dar jeito para guardar qualquer coisa pequena (quando contei isto ao meu namorado, ele começou a levar mais a sério esta questão).
- Pó mineral (da Primavera/Verão de há uns 6 anos). Já não usava por causa da validade mas ao mesmo tempo não queria deitar fora porque é de uma boa marca e não tinha chegado ao fim! Nonsense!
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