Recordando os momentos mais marcantes de 2012

Daqui a umas horas juntar-me-ei com alguns amigos para celebrarmos a passagem de ano mas, antes de entrarmos em 2013, quero registar alguns dos momentos que marcaram 2012...


  • Deixei de esconder que sofro de distúrbio de pânico. Este passo foi bastante difícil mas depois de ter admitido isso, saiu um grande peso de cima de mim...
  • Já conduzo em vias rápidas e auto-estradas (desde que acompanhada). Este foi outro passo muito importante que nunca pensei que viesse a ser possível!
  • Conheci Aveiro, entre outros locais do Norte. Pelas mesmas razões é muito bom saber que consigo conduzir e acampar até tão longe de casa. Aveiro era também uma das cidades que eu queria conhecer em 2012. Objectivo cumprido!
  • Já comprei toda a mobília para a casa nova. Falta só receber a mobília mais pesada em casa para começar a montar tudo. Depois é só mudar-me :)
  • Festejei 2 anos de namoro. Quando vi o Luís pela primeira vez, soube que era “ele” e hoje continuo a sentir-me da mesma forma sempre que o vejo.
  • Passei a ir com mais regularidade ao teatro, a exposições e fui, pela primeira vez, à Cinemateca. Adoro cultura e foi muito bom ter conseguido fazer estas coisas. Por vezes, caio no erro de ir adiando e acabo por perder alguns eventos interessantes mas, este ano, impus-me a mim mesma sair do sofá e deixar de ver, praticamente, televisão.
  • Sou finalista. Faltam-me apenas 5 cadeias para terminar a minha licenciatura. Se tudo correr pelo melhor, recebo o diploma em Fevereiro.
  • Pela primeira vez consegui destralhar o meu quarto e apesar de ainda não ter concluído este projecto, o quarto nunca esteve tão limpo e com tão pouca coisa como agora.
  • Consegui poupar algum dinheiro ao longo do ano. Ter passado a fazer as minhas compras a dinheiro, em vez de usar o cartão, teve bastante impacto.
  • Por fim, não posso deixar de falar do blogue. Passei a escrever com mais frequência, a receber comentários e e-mails vossos e isso tem sido um dos maiores prazeres do meu dia-a-dia. O blogue tornou-se numa forma de partilha, onde também recebo uma palavra de força e carinho quando estou mais deprimida. Obrigada!!! No final do ano, fiz a primeira parceria do blogue, que me deixou muito feliz por ter proporcionado um passatempo oficial às leitoras!


Como já referi aqui, não vou fazer resoluções de ano novo. Regra geral, são listas de objectivos que nos motivam durante uns dias mas que são esquecidas em pouco tempo. Prefiro concentrar-me em poucos objectivos e, à medida que os for atingindo, definir os seguintes.

Os objectivos para 2013 serão aqueles que já tinha definido no blogue:
  • Simplificar a Casa
  • Simplificar a Mente 
Claro que qualquer um destes dois objectivos poderão ser subdivididos em vários passos mais simples mas, de qualquer forma, serão sempre orientados para atingir o objectivo definido à partida. 


Resta-me desejar-vos umas boas entradas e agradecer-vos todo o feedback que vou recebendo aqui no blogue e via e-mail. Espero que possamos partilhar muitas mais coisas em 2013!


 

Vencedora do Passatempo Cantinho da Maria Flor


A vencedora do Passatempo Cantinho da Maria Flor - Bolsa para Telemóvel é:
  • Ana Lamelas
 
Parabéns!

Agradeço a participação das restantes leitoras e aproveito para vos informar que irão surgir mais passatempos para breve aqui no blogue ;)

Saldos. Sugestões e Dicas.

Os saldos começam hoje. Vão aproveitá-los?

Ontem dei uma volta pelo Chiado, os saldos ainda não tinham começado mas as lojas já estavam cheias. Pelo final da tarde já se viam os típicos amontoados de roupa em lojas de moda feminina.

Há uns dias decidi que não irei comprar mais roupa (e isso inclui saldos!), enquanto não destralhar e organizar o meu roupeiro. Precisava apenas de uma peça essencial, um casaco preto, e aproveitei o dia de ontem para comprá-lo. Pensei que iria ser um dia calmo pelas lojas já que os saldos só começavam hoje!

Encontrei um casaco preto que gostei bastante na Carroll por 240€ mas fiquei-me por uma versão bem mais em conta, na Zara, por 49,95€ (a partir de hoje está 39,99€):






Para quem quer aproveitar os saldos aconselho a compra de peças básicas, que possam ser sempre usadas e coordenadas com as peças mais in. Tentem fazer as vossas compras logo após a abertura das lojas, assim vão encontrar a roupa organizada e será também mais fácil experimentá-la (ontem as filas já estavam enormes!). Os saldos também são uma boa altura para encontrar peças de qualidade a preços mais em conta!

Ficam algumas sugestões: 
Blusão de Pele, Zara, 89,99€

Jeans Arizona, Mango, 17,99€

Blusa Plumeti, Mango, 39,99€

T-shirt Franzido, Zara, 5,99€


Macacão Gaze, Oysho, 14,99€


Calças de Pijama, La Redoute, 7,79€

Botas de Casa, Oysho, 19,99€
Camisa de dormir Evolutiva (antes e depois da gravidez), Vertbaudet, 16,77€


Aproveitem os saldos para comprar:

  • Casaco comprido
  • Blazer
  • Calças de ganga escura
  • Camisas
  • Malhas/Lãs
  • Lingerie/Camisas de dormir/Pijamas
  • Botas de pele
  • Carteiras/Malas
  • Maquilhagem

Favoritos #1

Com Favoritos pretendo criar um novo espaço no blogue.

Todas as semanas vou passar a apresentar, nos Favoritos, um local que tenha visitado, uma experiência que tenha experimentado ou produto que seja útil, prático ou que tenha achado realmente bom. Serão só coisas que tenham ganho a minha confiança e que aconselho vivamente. Espero que gostem!

O primeiro produto que quero partilhar convosco foi comprado por mim já há algum tempo mas só o usei há uns dias, num jantar de anos. É o Contour Clubbing Waterproof da Bourjois, um lápis de contorno de olhos resistente à água.





Eu adorei este produto porque, para além de ter uma cor espectacular (eu comprei o 45 Blue Remix), o lápis é muito macio e desliza sobre a pele (já tive lápis mais duros que arranhavam o olho durante a aplicação). Preciso ainda referir que eu não tenho lá muito jeito para fazer um risco direito nos olhos mas com este foi muito fácil.

Pontos positivos:

  • Cor
  • Fácil aplicação
  • Macio
  • Resistente à água e humidade natural do olho
  • Não é necessário retocar

Pontos negativos:

  • Por ser realmente resistente à água, é de remoção difícil mas não se pode ter tudo...


Preço: 6,99€ (Perfumes & Companhia)
Cores disponíveis: Preto, Azul, Verde

Nota: 5/5

Feliz Natal!


Este é o primeiro Natal a "sério" que este blogue passa na vossa companhia!
Comecei a escrever e a receber o vosso feedback no início deste ano e essa foi a melhor prenda que recebi aqui. Quero agradecer-vos por todos os comentários que foram fazendo e por toda a força que foram enviando.

Os comentários são realmente a melhor parte de um blogue!

Obrigada e Feliz Natal!

Reciclagem: Cartões de Natal

O Natal está mesmo à porta e lembrei-me de vos mostrar um cartão de Natal que fiz no ano passado, utilizando uma caixa de chocapic e restos de papel de embrulho.
 
Não é uma obra de arte mas é um cartão feito à mão, a partir de reciclagem de material que já tinha em casa, e único. Para além disso é feito com carinho e é isso que deve realmente contar, certo??

Fica a ideia :)



Ultrapassar Fobias com Recurso a Imagens

Como já vos tinha contado acerca de fobias, já ultrapassei a fobia que tinha de balões e a que tinha de seringas.

Ultrapassei estas duas fobias por exposição ao próprio elemento em causa. No entanto, a abordagem foi diferente.

[de Kun-Kun]

No caso dos balões, comprei um saco deles e comecei por enchê-los sozinha. Nas primeiras vezes não chegava a encher sequer metade com medo que rebentassem. Outras vezes, pedia que os enchessem por mim para poder agarrar neles. Comecei apenas por me habituar a agarrar num balão cheio e mais tarde a brincar com ele. Ainda hoje me custa a enchê-lo até que fique grande e prefiro passar a tarefa a outra pessoa mas já não mudo de passeio se vejo uma criança a brincar com um balão e se o balão vier ter comigo não há qualquer problema, volto a entregá-lo à criança sem medo. Por isso considero que o problema foi ultrapassado.

No caso das seringas, por ser um material que tive de utilizar nas aulas de laboratório, a exposição às mesmas foi bastante diferente. Não pude optar por uma exposição progressiva. Lembro-me, como se fosse ontem, o momento em que me apercebi, enquanto lia o protocolo em casa que, no dia seguinte, iria ter de utilizar seringas. Senti náuseas e fiquei em pânico. Telefonei ao meu namorado e disse-lhe que não ia conseguir. Ele acalmou-me, explicou-me que existiam poucas seringas e que nem todos precisávamos de manuseá-las. 
Mas, mais uma vez, comprovou-se a Lei de Murphy, e a seringa veio direita a mim. Eu não dei parte fraca mas enquanto agarrava nela, sentia o chão a flutuar por debaixo dos meus pés, o meu coração a bater a mil e não conseguir respirar. Foi apenas um momento mas parecia ter durado uma eternidade! Mas sobrevivi, nem desmaiei sequer. A partir daí fiz sempre questão de manuseá-las quando surgia uma oportunidade e, agora, quando pego nelas, sinto-me calma e orgulhosa por ter ultrapassado esse medo! Não sei se o terei ultrapassado por completo já que evito as análises ao sangue (das duas últimas vezes desmaiei e vomitei...). Mas eu prefiro pensar que sim e que são duas questões distintas.

A fobia que ultimamente tenho tentado ultrapassar é a de conduzir sobre pontes. No início, atravessar uma ponte, fosse a conduzir ou não, era insuportável. Se ia de viagem e sabia que tinha de atravessar determinada ponte, enquanto não chegasse à mesma, sentia-me toda a tremer e com o coração a bater a mil. Por vezes, nem dormia na noite anterior! Na travessia já sabia que o pânico era certo...

Agora já conduzo sobre a maior parte das pontes.

Neste caso, a estratégia adoptada foi diferente porque a simples ideia de atravessar uma ponte transtornava-me. Comecei por ver imagens de pontes ocasionalmente e por poucos segundos! Depois fui aumentando o tempo de exposição e, mais tarde, coloquei a Ponte 25 de Abril como ambiente de trabalho no meu computador. 



Vocês nem imaginam como eu me sentia mal sempre que ligava o computador ou ia ao ambiente de trabalho. Apesar de estar em casa, num local que me é neutro, o meu coração acelerava assim que eu via a imagem! Ainda demorei algum tempo até deixar de me sentir ansiosa quando via a ponte... mas aos poucos, fui-me habituando. Passados alguns meses, voltei a atravessá-la enquanto praticava uma respiração profunda, que aprendi na yoga (não ia a conduzir) e, pela primeira vez, depois de uns 10 anos, atravessei-a em paz! Fiquei tão contente e senti-me tão leve que as lágrimas caiam-me pelos olhos.
Ainda não conduzi nesta ponte, provavelmente por terem sido tantos anos a atravessá-la em pânico, mas sei que parte do problema já está resolvido.

Já me disseram que sou capaz e que é mais fácil do que imagino, uma vez que atravesso a Ponte Isidro dos Reis (Golegã) de 756 metros de extensão, metálica tal como a Ponte 25 de Abril e que, para além disso, em determinadas posições do sol, provoca um efeito visual bastante cansativo.


Também atravesso a Ponte de Vila Franca de Xira (1224m), que tem uma maior extensão do que o vão principal da Ponte 25 de Abril (1013m). Portanto tudo leva a crer que consiga conduzir sobre a Ponte 25 de Abril sem problemas... só falta acreditar nisso e fazê-lo!


O mais importante a reter aqui é o papel indispensável da imagem na dessensibilização e que a fobia pode ser ultrapassada em pequenos passos. Há quem defenda uma exposição imediata ao objecto, ou situação, durante um intervalo de tempo suficientemente grande para que haja um ataque de pânico e depois a verificação de que nada do que foi terrivelmente imaginado acontece de facto. Eu acho esta abordagem algo violenta e enquanto a exposição progressiva resultar comigo, vou mantê-la para ultrapassar as minhas fobias...

Ansiedade e Fobias

Há uns dias atrás confessei aqui que sofro de um distúrbio de ansiedade...

Uma das maiores dificuldades que experimentei enquanto adolescente foi sentir-me muito sozinha. Não percebia o que se passava comigo, não falava com ninguém que tivesse o mesmo tipo de problema, que conseguisse ajudar-me ou indicar-me o caminho a seguir.




Esta foi uma das razões que me levou a partilhar isto convosco!

Quando escrevi sobre o relógio biológico e a importância de dormir bem descobri que os ansiolíticos são um dos fármacos mais vendidos no país e no mundo! Se entretanto já tinha descoberto que, tal como eu, existem mais pessoas com distúrbios de ansiedade, depois destas leituras fiquei a saber que, infelizmente, não somos assim tão poucos...

Ao escrever sobre isto, para além de ter a possibilidade de vir a ajudar alguém (e basta ser uma pessoa para fazer uma grande diferença!) através de uma plataforma que é cada vez mais utilizada por todos, quero tornar oficial a minha decisão de voltar a enfrentar os meus medos e, ao mesmo tempo, comprometer-me a partilhar convosco a minha evolução.


Hoje decidi escrever sobre um tipo muito específico de distúrbio de ansiedade, a fobia, que poderá ser um medo único e/ou conduzir a distúrbios de ansiedade mais complexos quando é sentido com alguma frequência e, consequentemente, evitado. Quando se trata de uma fobia, o medo que uma pessoa sente relativamente a um objecto, ou situação, é sempre desproporcional face ao perigo real em que se encontra (e que, muitas vezes, nem existe sequer!). Apesar da pessoa ter consciência disso, no momento em que se depara com o objecto, ou situação, alvo de fobia, deixa de racionalizar e o medo torna-se desmedido e dominador.

[daqui]

Existem três categorias de fobia:

Agorafobia - Medo de sair de casa ou de uma zona considerada como segura pelo indivíduo.
Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.
Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.

Por sua vez, as fobias simples podem ser agrupadas em 5 diferentes tipos:

Animais - aranhas, baratas, abelhas, ratos, cobras, cães, etc.
Aspectos do ambiente natural - trovoadas, terramotos, etc.
Sangue, injecções ou feridas
Situações - podem incluir o medo de alturas, do escuro, e andar de avião, de andar de elevador, ir ao dentista, conduzir, etc.
Outros tipos - medo de vomitar, de contrair uma doença, etc.

Por vezes, as fobias são pouco relevantes como é o caso de uma pessoa que sofra fobia de cobras e viva na cidade, tornando esse contacto extremamente improvável. No entanto, quando as fobias interferem e limitam a rotina diária e social é necessário recorrer à psicoterapia. O tratamento é feito, geralmente, por exposição gradual ao objecto, ou situação, que provoca o medo, até que se atinja uma dessensibilização face ao mesmo.


Eu já ultrapassei algumas fobias como, por exemplo, o medo de agulhas (assim que comecei a utilizá-las com alguma frequência em laboratório) e o medo de balões (ou melhor, o medo que rebentassem sem estar à espera disso). Ultimamente tenho tentado ultrapassado o medo de conduzir em pontes, que vou pormenorizar no próximo post.


E vocês? Têm alguma fobia ou conhecem alguém que tenha?

Passatempo Cantinho da Maria Flor - Bolsa para Telemóvel

Hoje venho anunciar o primeiro passatempo oficial do blogue que se realiza em conjunto com o Cantinho da Maria Flor.



Será oferecida esta bolsa de pano para telemóvel, trabalho manual realizado pela Ana. Para isso só precisam de:

1. Fazer like na página Cantinho da Maria Flor, alojada no Facebook.
2. Responder à pergunta: “Quando foi criada a página do Cantinho da Maria Flor no FB?”
3. Enviar e-mail com a resposta e os dados pessoais que se encontram abaixo indicados.

Este passatempo irá decorrer até às 17H00 do dia 28 de Dezembro (sexta-feira).
Enviem um e-mail para sara.cinnamonlife@gmail.com, com nome, morada completa e nome utilizado no Facebook, incluídos.

O vencedor será escolhido aleatoriamente e só serão aceites participações cuja resposta esteja correcta e que cumpra os três requisitos acima detalhados.

O vencedor será revelado aqui no blogue e na página do Cantinho da Maria Flor.
Só será aceite uma participação por pessoa e morada e o passatempo só é valido para Portugal Continental.


Boa sorte!

Agenda do Blogue

Há uns dois meses atrás, enquanto lia Leo Babauta e a importância de definir poucos objectivos, decidi aqui que iria focar-me em:

  • Destralhar o quarto
  • Ficar em forma

Entretanto ao organizar as minhas ideias percebi que tinha de re-definir esses objectivos com o intuito de Simplificar a Vida. Para pôr esse conceito em prática, subdividi-o em dois “novos” objectivos:

  • Simplificar a Casa.
  • Simplificar a Mente.


O blogue vai passar, também, a encontrar-se organizado deste modo.
De 2ª a 4ªfeira será dedicado a Simplificar a Casa (onde falarei de técnicas de destralhar, organizar, poupar e mostrarei os meus resultados);
De 5ª a Sábado será dedicado a Simplificar a Mente (onde falarei sobre ansiedade, técnicas para relaxar e pôr-me em forma: Mens sana in corpore sano. E também sobre os passos que for dando).
No Domingo continuarei a propor leituras e irei também sugerir produtos que simplifiquem a vida, assim como trabalhos manuais.

Neste momento, esta é a minha ideia mas com o tempo poderei ajustá-la consoante os resultados que for obtendo e o vosso feedback.

[daqui]



Já conheciam o Cantinho da Maria Flor??


Há dias conheci o Cantinho da Maria Flor. É uma página alojada no Facebook, onde a Ana apresenta os seus trabalhos manuais. Eu adoro todos os tecidos que vai encomendando e as agendas de 2013 forradas pela própria estão um mimo!

Ora vejam:


Na página do Cantinho da Maria Flor podem encontrar mais padrões de tecido e as agendas estão disponíveis em vários tamanhos (A4, A5 e A6).

Estas agendas poderão ser uma prenda de Natal útil e muito bonita. Quem é a menina que não gosta de uma agenda assim??
Se fizerem a encomenda até amanhã, aplica-se um desconto de 30%. 


Pedi à Ana que me deixasse divulgar o seu trabalho aqui pois faço questão de mostrar que em Portugal também se fazem coisas que são um verdadeiro mimo! (Se conhecerem mais pessoas que fazem este tipo de trabalhos, contem-me tudo para poder divulgar aqui).


P.S.: O Pai Natal contou-me que vão haver alguns passatempos em breve ;)

Olá! Eu sou a Sara e ...

Depois de escrever ontem sobre incorporar o conceito de simplificar como estilo de vida, fui procurar alguns significados relacionados com a palavra simples. Encontrei isto:

Simplificar: Tornar mais fácil de compreender, de fazer ou de viver; tornar mais simples.
Simplificação: acção ou resultado de simplificar; acto ou efeito de tornar menos complexo ou menos complicado.
Simplista: Que simplifica. Pessoa que tende a tomar as coisas pelo seu lado mais simples.


Poderá parecer um paradoxo mas sei que algumas coisas vão ser muito complicadas de simplificar. Simplificar uma divisão poderá ser fácil ou pelo menos fácil de perceber como lá chegar. Todos nós sabemos o que é uma divisão organizada, conseguimos fechar os olhos e imaginá-la, sabemos o que temos de fazer para tornar um quarto desorganizado num espaço mais limpo, mais simples.

O meu verdadeiro desafio vai ser simplificar o meu pensamento.

Nunca vos contei aquilo que se segue, aliás, ao longo da minha vida, partilhei-o com pouca gente...

Eu “sofro” de uma perturbação de ansiedade conhecida como distúrbio de pânico. Tudo começou quando tinha 13 anos e foi complicando-se até à situação em que me encontro agora: não saio sozinha de casa para “longe” e, para mim, “longe” significa dar uma volta ao quarteirão. Quando era mais nova pensei que estava a ficar louca, não percebia o que me estava a acontecer e pensei que se contasse a “verdade” iriam internar-me num hospício. Tentava então esconder tudo o que sentia e fui alimentando um terror de ser “descoberta”. O meu maior medo era ficar sem a minha família, sem os meus amigos e não poder estudar mais.

Olhando para trás sei que o melhor que podia ter-me acontecido era precisamente ser “descoberta”. Assim talvez me explicassem o que estava a acontecer comigo e que a solução para o meu problema não era nada de tão extremista como eu temia. Para além disso, talvez se tivesse tido um apoio adequado desde cedo talvez o problema não se tivesse complicado tanto.
À medida que fui deixando de conseguir fazer coisas, fui perdendo a confiança em mim mesma. Por sua vez, essa perda de confiança fez-me recuar ainda mais e este ciclo foi sendo auto-alimentado. 

Mas, mesmo assim, ao longo do tempo, já estive melhor (e nem quero pensar nos momentos em que já estive pior). Estive melhor quando fiz um esforço para ir saindo sozinha de casa, quando praticava desporto de forma regular (yoga e karate), quando me alimentava melhor e quando me focava nas coisas positivas. Entretanto já percebi que tomar esses bons momentos como certos e “relaxar” em algumas coisas é um dos maiores erros que posso cometer.
Partilhado tudo isto (e que peso que me saiu de cima!) talvez vos faça mais sentido quando digo que tenho como objectivo tornar-me positiva e acreditar em mim, em paralelo com simplificar a vida.


Sei que só assim vou conseguir! (e para perceberem a complicação em que isto se tornou na minha mente, neste preciso momento estou com medo que me achem maluca e que fujam daqui. Mas eu quero muito que desta vez seja diferente e, apesar dos meus medos, decidi arriscar e partilhar aquilo que sinto. Para vocês e para todos os que me conhecem pessoalmente e que entretanto me descubram aqui quando a entrevista for publicada no JN... Já nem consigo contar pelos dedos das mãos as vezes que puxei a gola da minha camisola para me esconder literalmente).